Morto
May 29, 2007, 5:53 am
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Uma linda embalagem sem conteúdo nenhum é igual a uma pessoa que ninguém conhece, morta, dentro de um caixão desenhado pelo artista do momento. No velório/vernissagem, todos reúnidos, admiram o caixão. O não-conteúdo é só um detalhe que nínguem precisa ver. “O caixão era lindo”, é a frase. Não se ouve “De quem era o corpo?”. Não importa. A embalagem é o que importava. Mas o destino do caixão é ser enterrado, e esquecido, e logo, outro artista do momento inventará uma outra embalagem, igual, porém diferente. E o conteúdo? “Ah, foda-se…O que importa é o impacto da imagem”!

Fazer a embalagem é fácil. Quero saber é do conteúdo.

Abraço,

R. Grampá



Passatempo
May 21, 2007, 7:44 pm
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Blog é passatempo. É uma forma de divulgar o que você faz também. Fico penasando que se você tem um espaço para por suas idéias, tem que usar isso direito. Se for pra escrever alguma coisa, que escreva algo com conteúdo, seja pessoal ou não. Mas as vezes você não está afim de mais um compromisso na sua vida. Por isso que nesse post eu não vou falar sobre nada, e se você chegou a ler até aqui, sacou que eu não tinha nada pra dizer. É só mais post num blog entre milhões, e isso é confortante!

O desenho aí de cima também não é nada, é só um estudo pra uma das cenas de ação da minha HQ. Não entrou na sequência e não vai ser usada em lugar nenhum. Virou passatempo, conteúdo perfeito pra esse post.

Abraço,

R. Grampá



Resfest/10
May 14, 2007, 11:35 pm
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A partir do dia 18 de Maio, têm inicio o festival internacional de cultura pop mais bacana da atualidade, o Resfest, que comemora sua décima edição. Pra quem gosta de música, cinema, design, arte, moda, animação, novidades e coisa BOA, lá é o lugar certo pra se estar! Pra maiores informações – pra saber local e programação – clique aqui. Eu já havia comentado aqui no blog que a Clarice Reichstul e o Carlos Farinha, curadores e organizadores do festival aqui no Brasil, me haviam feito um convite irrecusável, o de cuidar da programação visual do festival. Me diverti muito desenhando o pôster e dirigindo uma animação produzida pela Birdo Studio, do Paulo Muppet e da Lu Eguti ( esses dois são incrivelmente foda, eu sou fã do trampo deles ). Todo o resto do material do festival foi trabalhado em cima dos elementos do pôster, e isso foi um tesão! Outra coisa legal foi que a Cla e o Farinha decidiram que o personagem do poster viraria um Toy, que vai estar a venda no evento. É isso aí! Todo mundo lá! Abraço, R. Grampá



diversão
May 9, 2007, 9:59 pm
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Desenhar é classe, do jeito que for. Em 2005 eu fiz, pela Lobo, uma campanha pra Grendene, pro carro chefe da empresa, a Melissa. Foi muito bom fazer esse trampo, pois a W/Brasil me deu, nos deu, 99% de liberdade pra criar o pequeno universo lúdico em volta das modelos. Tive que pensar em algo bem feminino, e isso ia na contra-mão da onda que eu estava curtindo desenhar naquele momento. A campanha fez sucesso, no Brasil e lá fora, e isso foi muito legal. Também rolou uma animação relacionada a esse trampo, que dá pra ser vista aqui.

Já se passaram dois anos, e lembro que foi muito divertido de fazer esse trampo. Gostaria que todos os trampos rolassem do jeito que esse rolou: sem pressão e confiança total de que tudo daria certo no final.

Fiquei afins de falar sobre isso pois nem só de quadrinhos vive o homem ( muito menos eu, que ainda estou no primeiro ), não é, Jack?

Abraço

R. Grampá



trilha
May 3, 2007, 1:55 am
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 This is just a little piece of an action sequence on Mesmo Delivery.

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RC: Bom, uma coisa é certa…vão dizer que tá muito americano…

RG: Pois é… Não consegui me preocupar com isso na real… Mas pra ficar mais brasileiro, o que seria? Mais Muttarelli? Mais Angeli? Laerte? Kitagawa? Moon e Bá? Sieber? Mais Rafael Sica? Spacca? São todos tão diferente um do outro, cada um têm as mais diversas inflências e a maioria de artistas gringos… E nem todos falam de samba, pobreza e política e nem de coisas que só acontecem no Brasil… Enfim, qual é a cara do quadrinho brasileiro?

RC: Hmm… E se você desenhar umas bundas?

 Acho que o que vale são as referências puras e pessoais de cada um para contar uma história que seja autoral, sem responsabilidades patriotas pois isso pode ser um fardo e um limitador da imaginação.

Quando eu era criança, enquanto eu brincava de pular muros e subir em árvores, eu sempre imaginava uma trilha sonora pra acompanhar minhas aventuras. Essa página aí em cima faz parte de uma sequência de ação, onde eu tentei dar uma experimentada em como seria a ego trip, a imaginação de um cara como o meu personagem. E por aí vamos nós!

Abraço,

R. Grampá