Espaço Parlapatões, dia 11 de Dezembro de 2009..
December 17, 2009, 9:17 pm
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Dia 11 de Dezembro o Espaço Parlapatões, na praça Roosevelt, em São Paulo, promoveu um encontro entre quadrinistas. A idéia era leiloar originais dos artistas e fazer um desenho coletivo ao vivo. 

A obra coletiva foi rifada e sorteada no final do evento. Nessa foto, Gabriel Bá e Junião colaboram no desenho.

Foram produzidos dois painéis. Guazzelli, Fido Nesti, Lourenço Mutarelli (agachado) e Gustavo Duarte dividem o espaço.

O tamanho dos painéis eram A0. Aqui eu me estico pra chegar até o topo do papel.

Junião, André Kitagawa, Fábio Moon e Fido Nesti concentrados no desenho. Quem começou esse painél foi o Laerte, e depois de ter um desenho do mestre ali, ninguém quis fazer feio.

Lourenço Mutarelli desenhando com pincél. 

Rafa Coutinho desenha sob observação de Laerte.

Os dois painéis levaram quatro horas e meia para serem produzidos. Mais de vinte artistas participaram dos desenhos e mais de 1.300 pessoas passaram pelo evento.

Rafa Coutinho, Laerte e Fábio Moon assistindo a produção de um dos painéis.

A verba da rifa dos painéis e do leilão dos originais foram revertidos para a família do nosso amigo Mário Bortolotto e para sua recuperação. 

Obrigado ao Gil Tokio e ao UOL pelas fotos.

O encontro ficou marcado na história das HQs nacionais.

Abraço,

R. Grampá



Manifesto artístico pela melhora de Mário Bortolotto e pela paz!
December 9, 2009, 3:12 pm
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Nessa sexta-feira, dia 11/12, a partir das 19 hs, vai acontecer na Praça Roosevelt um MANIFESTO ARTÍSTICO PELA MELHORA DE MÁRIO BORTOLOTTO E PAZ NA PRAÇA ROOSEVELT.

Esse manifesto tem o intuito de continuar o movimento que vem ocorrendo contra a violência ocorrida na semana passada e unir forças para a recuperação do nosso querido e grande amigo. O Teatro não pode parar e os artistas tem o dever de se mobilizar para que as tragédias da vida se transformem e mudem um pouco a realidade gritante.

O Marião está se recuperando muito bem mas precisará de muitos recursos após sua saída do hospital. Por isso a arte está se mobilizando em prol da sua recuperação.

Produziremos 2 MEGA painéis pintados AO VIVO pelos artistas Lourenço Mutarelli, Laerte, Rafael Grampá, Gabriel Bá, Fábio Moon, Rafael Coutinho, Angeli, Guazzelli, Fábio Cobiaco, André Kitagawa, Caco Galhardo, Marcelo Campos e muitos outros, que serão rifados. Sorte de quem ganhar essas obras inéditas na história dos quadrinhos nacionais feita a 6 mãos cada! Eu mesmo vou comprar muitos números da rifa pois quero MUITO um desses painéis históricos pra mim! Se você conhece e gosta do nosso trabalho, saiba que não estamos pra brincadeira. Essa tela vai ficar INCRÍVEL e se eu fosse você não perderia a chance de levá-la pra casa por uma causa mais do que nobre.

Divulguem para seus amigos e particpem desse movimento, compre a rifa e adquira uma obra inédita da exposição!

Me sinto muito feliz de poder fazer algo contra toda a violência que foi causada.

Esperamos vcs lá!

Ah, também será feita a sessão da peça “Brutal” a meia noite com verba revertida.

Vai perder? Acho que não!

Abraço,

R. Grampá



Sobre – ou Sob – a influência
December 7, 2009, 3:02 am
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O ano acabou. Temos mais alguns dias aí pra fazer a contagem regressiva mas praticamente acabou. E como é de costume, no último mês do ano, todos os veículos de comunicação fazem suas retrospectivas. E uma das maneiras que os profissionais de comunicação inventaram para editar retrospectivas foi fazer listas. Listas são mais criativas pois você têm um leque aberto que oferece inúmeros temas, dentro de cada tema inúmeros ítens e cada um deles pode fazer referência ao que aconteceu durante o ano. Eu sempre acompanho listas, de onde quer que seja, pois adoro saber a opinião das outras pessoas sobre coisas que gosto. Todo final de ano eu procuro listas sobre música, cinema, HQs, artes plásticas, eventos marcantes, personalidades e sobre os mais diversos temas. Acho que é uma forma divertida de relembrar coisas relevantes.

A revista ÉPOCA fez sua edição especial de fim de ano, sua edição de retrospectiva. O tema que criaram foi ” Os 100 brasileiros mais influentes” (dá pra ver online) e desde 2007 fazem a lista. É uma maneira criativa de relembrar eventos marcantes na política, economia, esporte, artes, empreendimentos e outras diversas áreas que tiveram certa relevância no Brasil em 2009. A lista foi feita pela própria redação da revista – claro – com a ajuda de milhares de leitores pelo site da ÉPOCA e mais vários especialistas nas diversas áreas. Deve dar um trabalho e tanto, pois a revista tem sua reputação a zelar. Alguns podem até não concordar com tal reputação ou opinião mas essa é a graça em se ter opiniões, a abertura para discussão. E na opinião da ÉPOCA, na dos leitores e de alguns especialistas da área das artes, fui uma das 100 pessoas mais influentes no Brasil no ano de 2009.

As personalidades foram divididas entre líderes e reformadores, empreendedores e pioneiros, artistas e criadores, guias e pensadores, benfeitores e ídolos e heróis. Estão na lista dos 100 o presidente Lula, o ex-presidente FHC, os empresários Abilio Diniz, Eike Batista e Jorge Gerdau, os músicos Roberto Carlos e Céu, o pianista Nelson Freire, os esportistas Ronaldo Fenômeno, Dunga, Kaká e Cesar Cielo, o poeta Ferreira Gullar, os escritores Paulo Coelho e Cristovão Tezza, a modelo Gisele Bundchen, os atores Juliana Paes e  Lázaro Ramos, entre outros. Na categoria “Artistas & Criadores”, os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo – Aka osgemeos – e eu representamos influência nas artes gráficas.

Entendo que a palavra influência, aqui, serviu para denominar quem se destacou pelo poder, talento, realizações ou pelo exemplo moral ao longo do ano.

Considerando o mercado estreito das HQs no Brasil, vejo minha indicação nessa restrita lista como um reflexo da mudança de pensamento da crítica e público em relação as HQs por aqui. A mídia vem dando muito espaço nos últimos anos. Embora não seja a opinião da mídia que defina as HQs como arte e cultura – o que define é o próprio conteúdo – estamos todos, querendo ou não, sob a influência de alguém e é sempre bom quando percebemos que existe a boa vontade de querer influenciar bem e direito. E a mídia tem o poder de fazer as pessoas olharem para o que a gente está fazendo. Além de um elogio pessoal ao meu trabalho, a indicação é também um convite para que outros artistas de histórias em quadrinhos realizem suas histórias. Não para aparecerem em listas de final de ano mas sim para entrarem pela porta da aceitação e respeito que parece estar escancarada para as HQs e que só precisa do empenho, aprimoramento, seriedade e poder de realização de todos nós que somos contadores de histórias. Em quadrinhos.

Um amigo me disse ontem que depois de ler a Mesmo Delivery não consegue mais entrar em uma livraria sem comprar uma HQ. “Já li várias do Will Eisner e agora quero começar a ler o Crumb”, disse ele. Acho que é pra isso que eu faço HQs. Para tentar influenciar o maior número de pessoas que eu conseguir a ler quadrinhos, começando pelos amigos e para que, depois, eu tenha assunto com o maior número de pessoas possível sobre minha grande paixão.

Quero agradecer ao Fábio Moon pelo lindo e inspirado texto e dizer para os profissionais da revista ÉPOCA que todos nós, amantes das HQs, estamos bem felizes com o baita espaço que a publicação vem dando para os Quadrinhos ultimamente.

Abraço e feliz 2010 pra todo mundo!

R. Grampá



Convention “inked sketches”
November 28, 2009, 6:29 am
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Achei isso na net hoje. Que engraçado, eu nem lembrava que havia feito esses desenhos. É interessante como o fluxo de aprendizagem se renova e acabamos esquecendo o desenho em si e ficamos apenas com a experiência do desenho. Foram feitos ano passado, quando eu fui lançar a MD em NYC. Cheguei no dia 14 de Novembro a noite e dia 15 tinha essa convenção rolando em Nova Iorque, a Big Apple Convention. O Ivan Brandon tinha um estande e eu empilhei umas MDs lá. Aí apareceram dois caras pedindo pra eu desenhar uns sketches. Eu nunca tinha feito, nem sabia o que cobrar. Pensei um preço lá e os caras toparam. “Então você poderia desenhar uma mina com uma espada pra mim?”, disse um, enquanto “Eu quero um cara fortão com duas armas!”, o outro. “Ok”, eu. Foi divertido, mas não gosto muito de fazer desenhos encomendados, sei lá porque. Não me sinto confortável com a idéia mesmo já tendo visto lindos trampos de “commission” feitos por artistas mais do que fodões. E o pior é que não tem muita diferença entre fazer um desenho encomendado por um admirador e desenhar pra DC ou Marvel ou outras editoras, por exemplo. Eu nunca havia pensado sobre o assunto até fazer esses dois desenhos. Não sei se não gosto de fazer desenhos assim pelo fato de você ficar no alcance de qualquer pessoa que tenha dinheiro pra pagar por um desenho seu e que por causa disso ele pode escolher o que vai ser desenhado e que pode te dar uma boa dor de cabaça dependendo do cliente. Ok, já desenhei o Constantine pra Vertigo e foi uma ótima experiência. Mas o roteiro do Azzarello veio super aberto e cheguei a incluir dois quadros em cada uma das páginas e senti bastante liberdade. O Azz só disse que se eu respeitasse o seu “page breakdown” a gente estava OK, que podia incluir o que eu quisesse em prol do storytelling. Agora vou ter uma outra experiência parecida, só que não consigo encarar como um trabalho sob encomenda. A Marvel me convidou pra escolher qualquer personagem deles (tipo, qualquer um dos 5.000, pouca opção) pra escrever e desenhar uma história com liberdade total de criação. Escolhi um bem famoso pro choque da mudança ser mais legal. Ok, certamente não será a coisa mais chocante do mundo, mas um choquinho pode ser que role, espero. O roteiro já está pronto e o design do personagem também. Assim é quase como se o personagem fosse meu, então é óbvio que eu me senti a vontade para fazer.

Hoje em dia eu tenho uma certa restrição em aceitar desenhar o que me pedem, seja uma editora ou um admirador. Deve ser porque trabalhei minha vida inteira com publicidade e quando sou “mandado” ou tenha um cliente para aprovar, já torço o nariz na hora. Quando o trabalho é legal, com gente legal envolvida, tipo ilustrar o conto do Ruben Fonseca pra Playboy, faço feliz da vida. Apesar de eu não gostar do resultado desse trabalho – da minha parte eu digo – foi legal de fazer porque a galera da Playboy é classe A! Mas geralmente na publicidade ou até mesmo na área editorial, sempre me frustrei com as direções dos diretores de arte. 99% não sabem NADA e são cegamente arrogantes a ponto de nunca deixarem o artista com quem estão trabalhando sugerirem um caminho melhor do que eles mesmos estão propondo, que quase sempre é uma idéia vaga – aí fica aquela malandragem de fazer o artista desenhar MIL sugestões sem liberdade criativa e refações até ficar parecido com algo que eles já tenham visto, é claro – ou uma cópia mal encoberta de alguma outra coisa. Eu já trabalhei como diretor de arte durante anos e sei bem do que eu estou falando. Então, um recado para os diretores de arte: Primeiro, escolham BEM o artista que vocês querem trabalhar. Segundo, vocês precisam aprender com os artistas. Vocês só são diretores de arte porque amam arte – a maioria nem tanto na verdade, amam o status e o cartão com o “diretor” escrito, o que não significa porra nenhuma se o cara não tem a mãnha- e queriam muito ser artistas também – e muitos tem alma de artista e geralmente são esses que entendem do que estão falando- então, sejam humildes e deixem o artista cooperar criativa e artisticamente em vez de tratá-lo apenas como mão de obra pra justificarem o status de diretor. Assim o trabalho só vai melhorar e talvez sua carreira também melhore. E parem de copiar os gringos, isso é feio e todo mundo do seu meio sabe que você está copiando.

Pensando bem, acho que o segredo é sempre se focar no fluxo de criatividade e na experiência da aprendizagem pra fazer desenhos encomendados. O desenho pode não ser uma expressão pessoal sua no fim das contas, mas ninguém te tira o que você aprendeu com aquele desenho e com certeza essa experiência vai aprimorar o seu trabalho pessoal.

Abraço,

R. Grampá

PS: Eu tava com saudades desse blog.



Palestra na Feira do Livro de Porto Alegre
November 7, 2009, 10:01 pm
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Rafa Coutinho e eu estaremos na Feira do Livro de Porto Alegre, na IV Mutação na Feira, para uma palestra no dia 10 de Novembro, terça-feira, as 14 hs na Casa do Pensamento. 

O Título da palestra é “Cruzando a arrebentação dos Quadrinhos” e vamos falar sobre surf. Isso mesmo, surf. Não, não surfo. Achamos esse paralelo entre surf e Quadrinhos para debatermos sobre a passagem que todo artista amador precisa enfrentar para se tornar um autor de Quadrinhos. A difícil transição de fã, que se apaixona pela arte contemplando o resultado, para o autor de quadrinhos e sua relação com o trabalho para chegar naquilo que contemplava. Não parece surf pra vocês? Então aparece lá na palestra que talvez você mude de idéia.

Espero todo mundo lá!

Abraço,

R. Grampá



MESMO DELIVERY by DARK HORSE COMICS – 2010 Solicitations
October 7, 2009, 6:17 pm
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This is the new cover for the MESMO DELIVERY re-print by DARK HORSE COMICS.
MD_DK_coverfinal

MESMO DELIVERY
Rafael Grampá (W/A) and Marcus Penna (C)
On sale Mar 3
FC, 80 pages
$9.99
TPB, 7″ x 10″

When the Mesmo Delivery truck rolls into town, a heap of trouble is sure to follow.

Eisner Award-winning artist Rafael Grampá (5, Hellblazer) makes his full-length comics debut with the critically acclaimed graphic novel Mesmo Delivery—a kinetic, bloody romp starring Rufo, an ex-boxer; Sangrecco, an Elvis impersonator; and a ragtag crew of overly confident drunks who pick the wrong delivery men to mess with.

• Mesmo Delivery features an extended sketchbook section from creator Rafael Grampá and pinups from top comics creators Eduardo Risso, Mike Allred, Craig Thompson, Gabriel Bá and Fabio Moon! Introduction by Brian Azzarello.

• “I love [Mesmo Delivery] . . . It’s fantastic. [Rafael Grampá is] a major new talent.”—Brian Azzarello (100 Bullets, Joker)

• “[Mesmo Delivery] showcases the spectacular panache of Grampá’s Grand Guignol linework . . .”—Publishers Weekly

Check the DARK HORSE COMICS solicitation list for 2010 here!

Best,

R. Grampá



How things are going
September 16, 2009, 2:07 am
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Things are going very well. Working a lot in FURRY WATER – And the Sons Of Inssurection. I’m in love with this story!

The image is just some design elements I made for the new cover of the re-print of MESMO DELIVERY by Dark Horse Comics.

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Sei que fazem séculos que não posto nada -ou melhor, nenhum desenho novo- mas é porque estou completamente mergulhado no trabalho. As coisas estão indo bem e gosto delas deste jeito. Quero dizer que um blog acaba virando uma verdadeira responsabilidade, muito relacionada com o ego, se você dá importancia demais pra isso. Daqui a pouco você acaba assumindo uma presença digital que pode tomar todo o seu tempo, então estou preferindo assumir minha ausência digital para o meu “eu” real tomar as rédeas do tempo e fazer valer o show do circo que vai se armando na vida, profissionalmente e pessoalmente.

Ainda desenhando e escrevendo – com o Pellizzari – a FURRY WATER – And the Sons Of the Insurrection. Quando eu for pai eu vou ser um pai muito coruja se eu me basear na minha relação com os meus “filhos”, os Nobunagas – personagens principais da FW. Acho que fiz os melhores desenhos da minha vida nessa primeira leva de páginas. Estamos escrevendo o roteiro do terceiro capítulo – será uma série em seis capítulos. Eu achei que seria muito difícil escrever um capítulo tão legal quanto o primeiro, mas o segundo provou que eu estava enganado e agora o terceiro confirma isso. Acho que o tesão que o Pellizzari e eu estamos sentindo pelo projeto não vai acabar nem depois que já estiver publicado e espero que a qualidade dos capítulos tenha um gráfico crescente até o fim. Estamos trabalhando duro, e nos divertindo, pra isso. Me sinto como se eu tivesse viajado para o futuro e tivesse assistido um filme ou lido um livro ou HQ que eu tivesse amado muito e, voltando para o presente, tivesse me apossado da história antes de o autor original poder realizá-la para eu mesmo ter o prazer e fazê-la. Quem nunca pensou em poder fazer isso? Estou trabalhando na história que eu gostaria de ler.
MD_DK_cover_sketch

Hoje acabei a capa da republicação da MESMO DELIVERY pela Dark Horse Comics. A imagem mostra alguns elementos que eu usei. Confesso que tenho um carinho especial pela capa original mas a capa nova ficou muito mais legal, mais complexa e cheia de mensagens subliminares. MUAHAHA! Dá vontade pra fazer uma promoção pra ver quem acha as mensagens depois que o álbum for relançado! A edição ainda vai contar com 22 páginas de extras, incluindo muitos sketches e os incríveis pin-ups de Craig Thompson, Fábio Moon, Eduardo Risso, Gabriel Bá e Mike Allred. Sorte demais!

OK. Agora deixe-me assumir minha ausência digital por que os Nobunagas estão me chamando pra farra.

Abraço,

R. Grampá



Minha (antiga) conta do Twitter foi hackeada
August 31, 2009, 9:35 pm
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Yeah… Some idiot hacked my old Twitter account (@rafaelgrampa). If you use to follow me before, you can found my new Tweets at www.twitter.com/Rafael_Grampa or @Rafael_Grampa. Just don´t forget to block the old account, please.

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Pois é…algum idiota hackeou minha antiga conta do Twitter (@rafaelgrampa). Abri uma nova e se você costumava me seguir na conta antiga, pode achar meus Tweets em www.twitter.com/Rafael_Grampa ou @Rafael_Grampa.

E não esquece de bloquear a conta antiga.

Tenho vontade de desistir de existir na web quando lembro que qualquer idiota da mais péssima qualidade pode existir digitalmente também e que a internet pode dar certos poderes pras pessoas mais desqualificadas deste mundo. Idiotas vão sempre existir e a única coisa que eu quero deles é distância, inclusive digital. Andei me livrando de alguns Exus e sanguessugas da vida real e gostaria de ter o mesmo controle de me livrar deles na web.

Abraço ( menos para os Exus ),

R. Grampá



YES! Ganhei dois troféus HQMIX!
August 17, 2009, 5:25 pm
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YES!!! I won two HQMIX Awards- the “brazilian Eisner Awards”- for best artist and best special album for MESMO DELIVERY!
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Ganhei dois troféus HQMIX! Que classe! Eu estava concorrendo em duas categorias – Melhor Desenhista Nacional e Melhor Álbum Especial Nacional- e estou muito feliz de ter levado esses dois prêmios. Eu não esperava, pois estava concorrendo com artistas muito bons. Isso só me faz querer voltar correndo pra prancheta e fazer MAIS!

O Troféu HQMIX é o prêmio mais importante das HQs nacionais, é o nosso “Eisner Awards” ou “Oscar dos Quadrinhos Nacionais” como sempre constumam apelidar. É um grande orgulho ganhar esse prêmio e fazer parte de mais um grande momento das HQs nacionais.

Quero agradecer a todo mundo que votou, que fez torcida e agradecer pelas ligações que recebi. Nessas horas é muito bom ter amigos, que ficam tão felizes quanto você.

Quero agradecer especialmente ao Rodrigo Teixeira pela sua fé nos meus projetos, S. Lobo, editor original da MESMO DELIVERY, que editou a versão nacional e internacional do álbum e foi o grande responsável pela idéia virar matéria, a Carolina Manica, que me motivou e motiva todos os dias da minha vida e sempre vê tudo primeiro, por cima do meu ombro. Ao Rafa Coutinho, meu irmão, que sem a ajuda esse álbum não ficaria pronto a tempo nem sonhando, ao Marcus “Japs” Penna, grande parceiro no desespero, que entendeu perfeitamente minha palete e fez um puta trabalho de cor, ao Júlio Mairena – vocalista da banda Apolonio e grande amigo – por ter feito a primeira tradução do texto da MD, ao Ivan Brandon, que re-traduziu os diálogos em inglês, dando o toque “trucker talk” nos diálogos e aos amigos do coração Gabriel Bá, Fábio Moon e Marcelo Righini, que incentivaram a produção desse álbum – ou de qualquer álbum que eu resolvesse fazer – desde o primeiro lampejo de idéia e a Gabriela Javier e a Editora Desiderata por estarem cuidando tão bem do meu livro/filho.

Ganhar é sempre muito legal, faz você ficar otimista e feliz, ilumina seu dia. Mas ser indicado, entre tantos, já é o grande prêmio.

E PARABÉNS a todos os premiados! Você pode conferir a lista aqui!

Um grande abraço!

R. Grampá



DAREDEVIL YELLOW pin up
August 7, 2009, 7:03 pm
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Warren Simons, Daredevil editor and good friend, invited me to do this Daredevil pin-up, for the special edition of DAREDEVIL # 500. I love the character and choose the yellow suit to make my homage. Matt Murdock is a boxer’s son and because of that my DAREDEVIL is almost a mix of super hero, boxer and wrestler fighter. I always thought that the radar graphics for the character could be more organic and fluid that the “electronic” graphics that I usually see. 

I had a lot of fun!

AND Warren commented about my pin-up at the MARVEL COMICS site:

Rafael Grampá Pin-Up

Rafael is the creator behind the brilliant Mesmo Delivery. When I first saw Mesmo at the San Diego Comic-Con [last year], I was just absolutely blown away by the extraordinary detail and personality in his work. From the attached pin-up, you can see why this is Daredevil as only Rafael Grampá could envision him.

From the exposed neck—I mean, his costume does not really fit him—to his Billy clubs, which look like they were assembled at a kitchen table in a Hell’s Kitchen walkup, this is the costume of a very violent man who built an outfit from goods seemingly harvested at a sporting goods store. The thing I love about this piece is that this version of DD appears to come from our New York City, far from a world where spandex and unstable molecules exist. This is a super hero outfit built from boxing gear, one created to tackle the grit and strange violence of Hell’s Kitchen. Also note Rafael’s fantastic take on DD’s radar sense. These aren’t clean, concentric circles filling the night sky from a hero blessed with extraordinary gifts. These are strange, uneven lines, something primal, like an animal’s sense of smell. Rafael’s work here is terrific—this is one of my favorite pin-ups—so if you dig it, check out the issue, and check out Grampá’s other fantastic work.”

DD_POSTER_graficos

Warren Simons, editor do Daredevil me convidou pra fazer um pin up pra edição especial de número 500 de Daredevil. Eu sempre curti o personagem e seus conflitos e escolhi a versão amarela do Daredevil pra fazer minha homenagem. Matt Murdock é filho de boxeador e por isso minha versão po personagem é uma mistura de super-herói, boxeador e lutador wrestler. Eu nunca gostei dos gráficos em estilo “eletrônico” que alguns artistas desenham para representar o radar do personagem. Ele não é uma máquina e sempre imaginei que a representação desse radar deveria ser mais orgânica e foi o que tentei fazer.

Foi muito divertido!

Abraço,

Grampá